Último concerto da Série OSN Popular
Orquestra Sinfônica Nacional UFF realiza último concerto da Série OSN Popular em 2019 com participação do solista Hamilton de Holanda.
Para o último concerto da Série OSN Popular em 2019, a Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense recebe o regente Rafael Barros de Castro, pianista, compositor, arranjador e maestro titular da Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro (OSRJ). O concerto ocorre no dia 24 de novembro (domingo), às 10h30, no Teatro da UFF, e conta com a participação de Hamilton de Holanda.
PROGRAMA
Rafael Barros Castro
Chorata
– Elegia
– Choro
Hamilton de Holanda (1976)
Concerto Brasileiro para Bandolim e Orquestra
– Natureza divina
– Povo Solidário
– Reconstruindo o Futuro
Hamilton de Holanda (1976)
Caprichos para Bandolim e Orquestra
– Capricho do Sul
– Capricho de Espanha
– Capricho do Carmo
– Capricho de Raphael
– Capricho 24
– Capricho de Sta. Cecília
SERVIÇO
Série OSN Popular – Participação de Hamilton de Holanda
Dia 24 de novembro, domingo, às 10h30
Teatro da UFF (Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói)
Ingressos – R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)
Classificação etária: Livre
Rafael Barros Castro
Maestro, pianista, compositor e arranjador, iniciou os estudos musicais durante a infância, aos oito anos de idade no IMCP (Instituto dos Meninos Cantores “Canarinhos” de Petrópolis), onde recebeu as primeiras lições de teoria musical, canto, flauta doce e piano. Durante a juventude, prosseguiu os estudos de teoria, harmonia e piano, dedicando-se integralmente à música. Formou-se em técnica de regência pela Pró-Arte (RJ) e em regência orquestral pela UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro).
Em 2002, foi laureado com o prêmio Bianca Bianchi de música de câmara em Curitiba-PR, como pianista do Duo Dassié-Castro (violão e piano). Regeu como maestro convidado a OSN – Orquestra Sinfônica Nacional (UFF), a Orquestra Sinfônica da UNIRIO, Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFRJ (ORSEM), e Orquestra do projeto Multiplicidade (Oi Futuro). Desde 2005, é maestro titular e diretor artístico da OSRJ – Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro.
Hamilton de Holanda
Hamilton de Holanda carrega na bagagem a fusão do incentivo familiar com o Bacharelado em Composição pela Universidade de Brasília e a prática das rodas de choro e samba. Essa identidade lhe permite transitar com tranquilidade pelas mais diferentes formações (solo, duo, quarteto, quinteto, orquestra), consolidando, assim, uma maneira de expor ideias musicais e impressões sobre a vida com “o coração na ponta dos dedos”.
Atualmente, quase duas décadas depois de adicionar duas cordas extras, perfazendo dez no total, o músico reinventa o bandolim e liberta o emblemático instrumento brasileiro do legado de algumas de suas influências e gêneros. O aumento do número de cordas, aliado à velocidade de solos e improvisos, inspira uma nova geração a se aproximar do bandolim e de conceber formações com uma nova instrumentação. Se é jazz, samba, rock, pop, lundu ou choro, não mais importa. Nos EUA, a imprensa logo o apelidou de “Jimmy Hendrix do bandolim”.
Hamilton é um músico de estilo único. Passeia por diversos gêneros, tendo o bandolim como aglutinador de ideias. O choro é sua primeira referência, seu primeiro repertório era composto por músicas de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth, entre outros. A atmosfera sem raízes na Brasília onde cresceu o fez se apropriar das mais diferentes tradições culturais com muito samba, frevo e bossa nova, entre outros…
A Música Popular Brasileira é a sua matriz desde o início. A paixão e comprometimento com essa herança musical nacional é tão grande que, a partir de sua iniciativa, no ano 2000 foi criado o Dia Nacional do Choro, que é comemorado todo dia 23 de abril, data de nascimento de Pixinguinha.
Em sua trajetória consta o prêmio de Melhor Instrumentista por unanimidade, na única edição e nas duas categorias – erudito e popular, do Icatu Hartford de Artes 2001, permitindo-lhe viver em Paris por um período de um ano, dando asas internacionais ao seu trabalho. Com seu primeiro CD solo ‘01 byte 10 cordas’, que também foi o primeiro CD de bandolim 10 solo do mundo, recebeu o título CHOC de uma das mais importantes publicações europeias de música “Le Monde de la Musique”.